sexta-feira, 22 de maio de 2009

Actividade 6 - Desenho de e-tivities

Fórum de apoio à actividade 1, da disciplina de Optimização em Gestão

terça-feira, 19 de maio de 2009

Exemplos de REAs para utilização numa disciplina

<>
Para utilização numa disciplina relacionada com a Optimização em Gestão, seleccionei dois vídeos.

Estes recursos foram seleccionados tendo em conta que o elemento seleccionado deve ter as seguintes características: i) deve ser relevante e estar relacionado com o tema da disciplina; ii) deve contribuir para complementar e facilitar a exposição do tópico que se pretende abordar; iii) deve contribuir para aumentar a motivação dos formandos, nomeadamente através da diversificação dos recursos postos à sua disposição e iv) deve ser complementar, contribuindo de forma distinta para os objectivos da disciplina.

A função destes vídeos seria complementar os elementos bibliográficos de dois dos tópicos da disciplina. Seria sugerida a sua visualização antes de iniciarem o processamento do restante material disponibilizado, relacionado com o respectivo tema. O objectivo seria proporcionar uma primeira visão sobre o tema de modo a facilitar a abordagem do assunto. Adicionalmente, serviria também para promover a autonomia do formando, através da ligação a outros temas relacionados com o assunto.

Seleccione um destes links para ver o vídeo numa janela separada:
Dynamic Programming (52min)
Using the Solver in Excel (8min)

-
<>

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Selecção de REAs para apoio de uma unidade curricular

<>
Para identificar os REAs mais relevantes para apoio na concepção de uma unidade curricular, decidi, em primeiro lugar, a área cientifica em que se situaria a unidade curricular. Tendo em conta a minha experiência mais recente, escolhi a área da optimização em gestão.

Os REAs analisados foram os referidos no artigo de Ilkka Tuomi (2006). Os identificados como mais importantes para o trabalho que se pretende desenvolver no curso foram os seguintes:

MIT Open Courseware inicitive
Connexions open educational resource platform

Estes recursos apresentam a vantagem de disponibilizarem informação detalhada, de várias unidades curriculares relacionadas com o tema escolhido. Da informação disponibilizada, destaca-se a estrutura do curso, a programação das aulas e as notas com a matéria da disciplina.

sábado, 11 de abril de 2009

Recursos Educacionais Abertos

<>
Introdução

As notas que se seguem pretendem sintetizar uma visão sobre o que são os Recursos Educacionais Abertos (REAs) e qual a sua utilidade. As ideias expostas foram construídas tendo em conta o material disponibilizado no nosso curso, incluindo a opinião dos colegas que estão mais adiantados nesta actividade.
Uma ideia importante que sobressai do texto de Ilkka Tuomi (2006) é a de que as iniciativas envolvendo recursos educacionais abertos terão nos próximos anos um impacto enorme na forma de ensinar e de aprender. Antevê-se que os recursos educacionais abertos venham a transformar as instituições de ensino, as práticas de ensino e os processos de aprendizagem e de criação de conhecimento. Os REAs serão integrados nas práticas educacionais existentes e irão permitir também o aparecimento de novas práticas e de processos de organização do ensino e da aprendizagem.

O futuro do ensino

O conhecimento e a inovação estão a imergir como as principais fontes de crescimento económico e de criação de emprego. Por outro lado, o processo da inovação tem evoluído no sentido do funcionamento em rede, em ambiente multidisciplinar e com orientação para a resolução de problemas. Em consequência destas tendências, os sistemas educacionais serão orientados para o desenvolvimento de novas competências, para a utilização de novas tecnologias e para o fornecimento de serviços no mercado global em condições eficientes. A educação e a aprendizagem serão integradas ao longo de toda a vida das pessoas. Adicionalmente, a necessidade constante de actualizar conhecimentos conduzirá a uma mudança no sentido de dar maior prioridade à educação de adultos.
Os modelos educacionais tradicionais onde a aprendizagem era entendida como transferência e internalização de conhecimento pré-existente, terão agora que ser substituídos por modelos activos, orientados para a solução de problemas, e para o desenvolvimento da criatividade, da inovação e da sensibilidade social.

O que são REAs

Do ponto de vista pedagógico, recursos educacionais são activos geradores de serviços que permitem o desenvolvimento do indivíduo ou das suas capacidades sociais de compreender e actuar.
Esta definição pretende salientar que o processo de aprendizagem não se pode resumir à transferência de conhecimento para a mente do educando – é também importante desenvolver as capacidades de pensar e de actuar. Considera ainda que a aprendizagem pode ser geradora de inovação e de novo conhecimento.

Os REAs são recursos educacionais de acesso não discriminado. Podem ter diferentes níveis de abertura, e consideram-se normalmente três classes:

Abertura de nível I – O recurso está acessível, sem políticas discriminatórias, podendo ser explorado e estudado.

Abertura de nível II – Além das possibilidades do nível I, acrescenta-se a capacidade de usufruir do recurso. No contexto educacional, significa que além de aceder ao material do curso o utilizador pode também fazer o curso.

Abertura de nível III – A estes nível o utilizador tem permissão para utilizar e modificar o próprio recurso.


Utilização de REAs

Para abordar esta questão, é necessário analisar-mos a utilização de dois tipos de recursos educacionais. Os necessários para a gestão do funcionamento de uma disciplina, e os que conterão o conteúdo programático dessa disciplina. Relativamente aos necessários para a gestão da disciplina haverá vantagens significativas em adoptar plataformas abertas, que facilitarão a penetração das novas metodologias de ensino e de aprendizagem. Relativamente aos recursos com elementos programáticos de uma dada disciplina, haverá que distinguir várias situações, com diferentes níveis de abertura, relativamente aos elementos ligados a essa disciplina. Por exemplo, ao nível do primeiro e segundo ciclos, não será vantajoso, em geral, proporcionar um acesso dos elementos programáticos da disciplina, aos alunos, de nível III. Isto porque, provavelmente, o nível médio de dificuldade do conteúdo programático sofreria uma redução. No entanto, a flexibilidade proporcionada pelo nível de abertura III, particularmente a possibilidade do utilizador modificar o recurso, seria a mais indicada para outras actividades como por exemplo a participação e divulgação de projectos de investigação ou o desenvolvimento de outras actividades educativas que não estejam condicionadas por uma avaliação determinante para a continuidade no curso.
<>